terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Quem fez você crer no sucesso da igreja 2º este mundo?





QUEM FEZ VOCÊ CRER NO SUCESSO DA IGREJA SEGUNDO ESTE MUNDO?

O que Jesus veio fazer neste mundo teria falhado? Sim, é justo que se pergunte isto ante o que Sua mensagem e feitos [...] realizaram na experiência da existência histórica dos humanos ou coletivamente na História humana?

É verdade que Ele disse que o mundo odiaria a Sua Palavra e aos que por ela vivessem; e também que a melhor chance que o mundo teria de crer que Ele fora enviado pelo Pai seria mediante a prática simples do amor entre os Seus seguidores; e mais: é também verdade que Ele parecia crer que quando Ele voltasse outra vez [o Filho do Homem], não haveria fé na Terra.

Também é verdade que Ele disse que o Seu Caminho/Porta era estreito, e que apenas poucos entrariam por ele; e também é fato que nas Suas mensagens proféticas não se encontra nenhum traço de “vitória” associada ao que Ele chamou de “minha Igreja” [...] como ente a impor-se sobre o mundo.

É ainda inequívoco que Ele tenha dito que o futuro não aguardava os Seus discípulos com nenhuma Era de Paz e de Amor entre os homens; ao contrário, as Sua Palavras nos falam de ódio, divisão, de irmão entregando irmão; de casas divididas; dos inimigos do homem serem os da sua própria casa; e que Ele mesmo não viera trazer paz à Terra, mas espada.

Sim, a leitura das Palavras de Jesus não nos acende na alma a esperança de controlarmos os poderes do mundo, nem das nações, e nem da Civilização humana; antes disso, no indica um caminho de fé entre poucos, uma vereda discreta, um pequenino rebanho, algo como o voar de vagalumes na escuridão da noite.

Nos evangelhos não encontramos essa Palavra de Vitória de Jesus sobre os Poderes da História, sobre o Mundo; e nem tampouco qualquer insinuação de que a Sua Igreja seria vitoriosa sobre as forças do Príncipe deste mundo como fenômeno de supremacia do bem sobre o mal.

Não, nem os evangelhos e nem o Apocalipse nos descrevem tais cenários. Portanto, outra vez, pergunto: de onde, pois, eles nos vieram, ao ponto de que hoje pensemos que alguma coisa tenha falhado?

Até ao 4º Século desta Era nenhum discípulo cria que viveria para ver a Igreja ser qualquer coisa além de um Fermento, uma Luz, um Sal na vastidão da terra, um Pequeno Rebanho entre Lobos, uma pequena Semente que cresceria como sombra e lugar de agasalho; mas não de triunfo.

Ora, e isto tudo ainda em meio a divisões internas, a apostasias, a negações, perversões e mortes espirituais de muitos grupos que, antes haviam crido, mas que, ante a imposição “da espera” [...] perderiam a fé; e, portanto, escandalizar-se-iam, trairiam, desistiriam; ou, então, tornar-se-iam “maus” e aproveitadores dos demais — conforme várias parábolas de Mateus, Marcos e Lucas nos deixam ver...

Todavia, o paradigma foi mudado para sempre nas falsificações das esperanças da Igreja que foi virando “igreja”, quando o Império Romano ungiu a “Igreja” e criou o “Cristianismo” como poder terrestre e mundano.

É daí que vem esse surto de Vitória Visível da Igreja de Jesus na Terra; e, consequentemente, a busca por tal poder entre os homens —; ou, em meio á frustração de não conseguir realizá-lo, a não ser pela espada e pelas forças doPríncipe deste mundo, vem a descrença, o sentimento de fracasso, de inviabilidade do Evangelho e da Igreja no mundo; instalam-se como descrença e cinismo na alma dos que antes criam e amavam.

Sim; tal sentimento decorre de que a Igreja passou a pensar como “igreja”, e de que o Evangelho tenha sido entendido como uma revolução inescapável a impor-se sobre os principados e potestades dos sistemas do planeta.

Desse modo, cada novo cristão se converte crendo que sua geração mudará o mundo; e que o que não aconteceu no passado, acontecerá hoje; e mais: crendo que a “vitória” da Igreja sobre o Império Romano provou tal possibilidade [...]; não enxergando eles jamais o oposto; ou seja: que, ali, naquela virada [ou melhor: naquela emborcada], quem estava sendo definitivamente derrotada era aquilo que até então, com todos os problemas previstos nas profecias, era, na sua fraqueza, forte; e na sua fragilidade e falta de densidade, invencível; a saber: a Igreja na sua melhor expressão histórica até então.

Sim, o Imperador Constantino se tornou o pai do sonho de supremacia da Igreja sobre o mundo; e, desde então, todos os grupos cristãos anelam pela volta de tais dias, ou mesmo pela reimplantação deles na sua geração. Daí os cristãos terem-se por tão honrados quando um governador se “converte”, ou quando uma “autoridade eclesiástica” é elevada de maneira pública, ou quando à “igreja” um poder politico atribua importância, significado e força histórica.

Jesus, todavia, nunca nos deu a menor margem de crença em tais coisas até ao fim. Jamais! O que Nele vemos é que apesar de tudo a Igreja não seria destruída e que as Portas do Inferno não prevaleceriam contra ela; mas, em momento algum, se vê Jesus afirmando que a Sua Igreja criaria um Milênio; algo como um impor da verdade e do amor sobre as forças do mundo e da história; ou ainda que ela tornar-se-ia reconhecida como o Oráculo divino falando aos homens.

Ao contrário, ao ouvirmos o que Jesus disse, o que percebemos é que tais possibilidades de “vitória” sempre seriam sinais de apostasia da fé; sempre seriam a declaração de que se teria aceito a cooptação das forças do Príncipe deste mundo; sempre seria algo que apenas nos poria no lugar de ungir a Besta no papel de um Falso Profeta.

Para Jesus, o reino de Deus não se manifestaria com demonstrações visíveis, mas invisíveis e interiores; seria um poder no olhar, no espírito, na existencialidade; seria algo somente discernível por quem tivesse nascido da água e do espírito; e que aconteceria sempre sob o signo do desprezo e das muitas batalhas.

Quanto a não permitir que qualquer impressão de supremacia da Igreja como Potestade se instalasse na mente dos Seus discípulos, Ele afirmou: “Não será assim entre vós; antes, o maior seja o menor; o grande seja o que sirva; o poderoso seja o fraco do amor e da entrega”. E, lhes lavando os pés, disse: “Compreendeis o que vos fiz? Eu vos dei o exemplo!”
Pedro já advertia os discípulos dos seus dias, e que começavam a sofrer e a perguntar quando seria o tempo da vitória, dizendo-lhes que não lhes parecesse que algo teria dado errado, posto que o Senhor lhes garantisse que seria como estava justamente acontecendo...; e disse também que por tal equivoco de esperança surgiriam muitos perguntando “onde está a esperança da Sua vinda?”; ou mesmo indagariam acerca do “poder da Sua Presença” entre os homens...; visto que tudo continuara como desde o principio da criação que se pervertera.

Em Mateus 24 e 25 todas as Parábolas de Jesus nos falam de uma “espera” devastadora e desalentadora; de tal modo que alguns ficariam “maus e abusivos”, outros “dormiriam de desesperança”, outros “enterrariam seus dons de amor”, outros somente O veriam em “cenários sagrados” ou predeterminados; daí não serem capazes de vê-Lo entre os pobres, marginalizados, desterrados, doentes, abandonados e não desejados desta existência.

O fenômeno da Hermenêutica Constantiniana de interpretação do significado histórico da “Igreja” foi algo tão poderoso, e continua a ser, que, para muitos, parece que a mensagem de Jesus falhou; especialmente agora, quando o mundo se torna pós-cristão; ou seja: torna-se pós-constantiniano.

Jesus, no entanto, nos disse que a Igreja estaria aqui; e que testemunharia; e que morreria; e que não desistiria; e que não seria enganada; e que não viveria de contabilidades de poder humano; mas da força do Espírito e do olhar do Reino instalado nos corações de todos os que viram e entraram no Mistério do Indiscernível do Reino de Deus em sua atual manifestação não disponível ao mundo.

Enquanto isto [...], Jesus disse que o Espírito sopra aonde quer... [...], e que ninguém sabe de onde Ele vem ou para onde Ele vai... [...]; mostrando-nos assim que a Igreja é um ente levado [...]; e que para além do que ela própria veja [...], existe o que somente Deus vê; coisas essas nas quais os discípulos têm apenas que crer; crer enquanto servem, amam, esperam, se entregam, se sacrificam; nunca se deixando vencer do mal, mas sempre vencendo, em suas vidas, o mal com o bem.

É, portanto, o espírito do mundo, de Satanás, do Príncipe que oferece poderes terrenos [...] — aquele nos lança em surtos de “vitória terrena da Igreja” sobre as aparentes forças da História.

É a mesma voz que se fez ouvir no “alto monte” ou no Capitólio Romano nos dias de Constantino [...] a nos falar que existe um mundo a ser “conquistado” pela Igreja de Deus!

Para a verdadeira Igreja de Deus este mundo, com seus poderes, é apenas o lugar da morte, do sacrifício, do testemunho, do amor não correspondido e do serviço por nada; exceto pela obediência; posto que assim como foi com Jesus seria conosco; e isto conforme Ele próprio disse e repetiu em inúmeras formas e ocasiões diferentes.

Se esse paradigma diabólico, completamente presente nas falsas esperanças, no discurso e na prática da “igreja”,  não der lugar ao que Jesus disse que seria e aconteceria [...], até mesmo a verdadeira Igreja terá seu poder minado pelo engano; havendo cada dia menos luzes de esperança e gosto de sal no testemunho do amor neste planeta marcado para o Grande Dia da Revelação.

Eu, porém, enquanto escrevo estas linhas, sinto o vento, e percebo seu bulício; por vezes mudando de direções [...], mas sinto que ele sopra em sua independência, visto que vejo o mover das árvores; sim, balançando ora pra lá, ora pra cá; e, algumas vezes, como agora, aparentemente parando de moverem-se... Mas eis que outra vez vem o vento!... Agora uma brisa sob meus pés... Sim! O mover não cessa nunca!

Desse modo entendo meu lugar na vida e no mundo segundo Jesus!

Sim, não sou o Gerente do Vento; nem sou o indicador do seu caminho; nem tampouco aquele que sabe quando e de onde ele virá. Não! Apenas o constato. Apenas o aproveito. Apenas celebro sua soberania invisível. E, conforme disse Jesus, apenas creio que do mesmo modo é todo aquele que é nascido do Espírito.

A Palavra de Jesus, portanto, não falhou; ao contrário, contra todos os esforços miseráveis, armados e dispostos a recorrer a todos os poderes deste mundo [conforme o tem feito o “Cristianismo” e ou a “Igreja” em todo este tempo], a Palavra de Jesus se impôs e prevaleceu; posto que ela teria falhado justamente se o Caminho dos Discípulos tivesse se tornado a Política Global deste Planeta; ou seja: se a ONU dissesse que é da “igreja” que procede a honra, a glória e o poder. Então era sinal de que o reino do anticristo estaria de fato definitivamente instalado.


Nele, que não nos deixou enganados quanto ao que fosse vitória e sucesso no andar do Reino, do Evangelho e da verdadeira Igreja de Deus,


Caio
15 de janeiro de 2012
Lago Norte
Brasília
DF

Fonte: e-mail da Estação do Caminho da Graça - Goiânia

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Entrevista com Estratagema de DEUS!


Entrevista com Estratagema de Deus

Thiago Fonseca e Michael Nasser do Fala Sério Varão e da turma do Genizah estrevistam M. Raner do Estratagema de Deus

O Estratagema de Deus bomba no YOU TUBE com diversos vídeos na casa das  centenas de milhares de exibições. Assista a seguir (primeiro vídeo)  uma de suas performances mais populares - um vídeo viral dos bons - e  depois assista a entrevista.Vale a pena! Parabens ao M Raner! Mandou bem pacas. É a apologética em RAP na apologética com humor!










Thiago Fonseca e Michael Nasser do Fala Sério Varão  são da turma do Genizah


Fonte:
http://www.genizahvirtual.com/2012/01/entrevista-com-estratagema-de-deus.html


Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

domingo, 29 de janeiro de 2012

7 Razões porque me tornei um idiota!

Por Renato Vargens

Segundo um famoso pregador televisivo adepto da Teologia da prosperidade, todo aquele que combate essa percepção teológica é um idiota.

Isto, posto, preciso confessar que eu sou um completo idiota. 

1- Sim! Sou idiota por combater a confissão positiva e as heresias dos teólogos da prosperidade.
2- Sou um idiota, por que não acredito na doutrina das sementes; 
3- Sou um idiota, porque não defendo a prosperidade mediante barganhas espirituais; 
4- Sou um idiota, porque, não concordo com essa doutrina espúria; 
5- Sou um idiota porque advogo que a prosperidade ensinada pela Bíblia está para além do dinheiro;
6- Sou um idiota, porque ao discordar dos profetas do atualidade combatendo seus ensinos, toco nos ungidos do Senhor;
7- Sou idiota, porque não creio nos ensinamentos "abençoados" dos profetas da TV.
Dostoiévsk dizia que o o homem bom e puro, dotado de uma compaixão verdadeiramente cristã e que não consegue conformar-se a convivencia com uma sociedade corrompida, torna-se para seus semelhantes um idiota, alvo de humilhação e de aproveitadores.

Renato Vargens
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

sábado, 28 de janeiro de 2012

Teologias do Inferno!


TEOLOGIAS DO INFERNO

Sou megaultrahiper a favor do estudo Teológico. Já fiz dois seminários e defendo com unhas e dentes o estudo da Teologia. Mas estou preocupadíssimo. Tenho visto instituições de ensino e certos professores falarem cada absurdo que minha vontade é começar a concordar com os irmãos que dizem que basta ter Jesus no coração e cantar umas músicas num festival gospel que tá tudo certo. Pois a verdade é que há muitas instituições ditas evangélicas de ensino teológico cujos desensinos têm me arrepiado todo. Por mais que seja uma contradição em termos, parecem teologias do inferno.
A última foi um professor de pós-graduação de uma universidade Metodista de São Paulo que tem quase 9 mil seguidores no twitter e que soltou a seguinte pérola na rede social: “Eu não falei nada em ganhar almas, eu nem acredito que há almas imortais“. Depois de alguns segundos de catatonia, fiquei pensando nas pobres criaturas que têm aulas com esse cavalheiro. Que matriculam-se numa universidade, pagam mensalidades, gastam horas em salas de aula… para desaprender a Bíblia. Minutos depois, mandou-me outro tweet: “biblia fala na ressureição da pessoa por parte d Deus, alma imortal é conceito grego e ñ necessita de ressurreição“.
Ou seja, o que esse teólogo disse (se não é isso, por favor, que me corrijam) é que a alma morre e depois ressuscita com o corpo (pessoa = parte corpórea + parte espiritual). Bem, aí eu fiz o que todos deveriam fazer ao ler coisas estranhas assim: fui checar na Bíblia. E não é que descobri que em Mateus 10.28 Jesus diz que a alma não pode ser morta?! “Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Antes, tenham medo daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno“. Pois é, biblicamente apenas as almas que vão para o inferno podem ser destruidas. As demais não – e, portanto, permanecem existindo em sua imortalidade. Ou Jesus estava equivocado?
Ou Mateus 16.26: “Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderá dar em troca de sua alma?“. Como se perderia uma alma se ela não fosse imortal? Ah, já sei, é conceito grego…
Ou Ap 6.9: “Quando ele abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas daqueles que haviam sido mortos por causa da palavra de Deus e do testemunho que deram“. Peraí. no Céu João viu almas cujos corpos morreram mas elas continuavam vivas? Então temos: “eu nem acredito que há almas imortais” versus “vi debaixo do altar as almas daqueles que haviam sido mortos”. Hmmm… começo a sentir cheiro de ensinos teológicos errados no ar. E teologias erradas não vêm de Deus. E se não vêm de Deus… vêm de quem então? Talvez de 1 Timóteo 4.1, “O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios”.
Foi quando lembrei-me que esse mesmo senhor, meses atrás, por ocasião do tsunami no Japão, apoiou as opiniões de um certo pastor (autointitulado “o herege da vez”) que disse que “Um deus q tem propósito pra tudo, inclusive pra o mal, é réu confesso! E a pena deveria ser a morte!“. Ao que esse professor que não crê em almas imortais afirmou no twitter: “Quem se pergunta c/ Deus pode permitir terremoto-tsunami ñ entendeu q Deus,por ser Amor, abdicou d controle sobre o mundo“.
Calma. Para tudo. Vou repetir o que ele escreveu, atenção por favor: “…Deus, por ser Amor, abdicou d controle sobre o mundo“. Isso dito por um professor de uma universidade metodista e que tem quase 9 mil seguidores no twitter. Imagina quantos corações e mentes ele não influencia com esses pensamentos. Que vêm de onde mesmo? Uma teologia como essa, que tira de Deus o controle do mundo é um beijo de Judas: tem aparência de amor mas por trás só traz destruição.
Eu confesso: diante dessa última resposta não aguentei e lhe pedi uma explicação mais a fundo (sei lá, vai que entendi errado, que peguei a frase fora de contexto ou que a validade de meus óculos venceu). E não é que ele meteu os gregos de novo na história? Defendeu a mesma ideia de que o Deus da Bíblia controlar as forças da natureza é uma herança pagã dos gregos, que o Deus da Bíblia é relacional e não interfere nas forças da natureza. Agostinho cristianizou Platão e Tomás de Aquino, Aristóteles e por isso agora os teólogos pós-modernos do século 21 helenizaram 2 mil anos de teologia cristã. Jesus…
Aí eu me lembrei do Dilúvio, da abertura do Mar Vermelho, da abertura do Rio Jordão para os israelitas entrarem em Canaã, do “sol que parou”, das pragas do Egito, de Cristo acalmando a tempestade, do terremoto no momento da morte de Jesus e outras forças da natureza sobre as quais a Bíblia – e não os gregos – é clara sobre terem sido provocadas pelo controle de Deus sobre o mundo, suspirei e simplesmente ignorei os devaneios desse senhor. Dei unfollow nele e toquei a vida sem que suas frasezinhas bonitinhas pontuadas por absurdos teológicos incomodassem minha vista. Mas agora ele volta à minha vida ao afirmar que não há almas imortais. Então tá.
Peraí. “Então tá” coisa nenhuma. A coisa é séria. Pois são senhores como esse que assumem a direção de cursos de Teologia e ensinam multidões de pobres almas imortais que elas não são almas imortais!
Isso me faz lembrar de um amigo que depois de 6 anos na igreja matriculou-se num seminário dominado pelo Liberalismo Teológico e ouviu tanta bobagem antibíblica que apostatou da fé. Hoje segue a religião de um guru chamado Osho (que assim como esse professor, tem umas frases lindíssimas e que fisgam milhares de simpatizantes nas redes sociais, mas que prega pesado contra o Cristianismo). Então não posso simplesmente falar “então tá”, pois, com todo respeito à opinião do nobre colega, levar pessoas a crer em heresias pode levar almas imortais a irem para o inferno.
Quer dizer, isso se esse senhor acreditar em inferno, talvez ele creia que seja apenas “uma metáfora”, como afirmam os teólogos liberais. Ou uma invenção dos gregos. Em dias maus como os nossos, se até pastores emergentes estão tirando Gandhi do inferno… tudo é possível.
Um Jesus caótico e descontrolado
Segundo artigo intitulado A soberania de Deus e a contingência do mundo, do blog de um pastor chamado Ed René Kivitz, o referido professor é mencionado como tendo dito que “o Deus da Bíblia não é o Deus da ordem e do controle, pois o amor instala, ou, no mínimo, abre espaço e a possibilidade do caos“. Se você leu rápido demais, deixe-me repetir: “o Deus da Bíblia não é o Deus da ordem e do controle“. Fico me perguntando de que Bíblia ele está falando. Será a mesma Bíblia que afirma que Deus fez certos preparativos “desde antes da fundação do mundo”? Como, p.ex., em Ef 1.4: “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor“. Suponho eu que organizar e preparar ocorrências antes da fundação do mundo para acontecerem dali a milênios exija um pouco de ordem e controle, não? Ou é possível planejar algo com tanta antecedência cruzando os dedos para que o caos faça as coisas acontecerem como se desejou?
Vai ver que Deus criou o mundo cantando “o acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído…”.
Mas essa praga de pensamentos apócrifos que contradizem dois mil anos de Cristianismo como se fossem uma grande descoberta teológica revelada a essas poucas mentes privilegiadas não é exclusividade desse cavalheiro, a quem um grupo de irmãos sérios na teologia que conheço apelidou carinhosamente de “Senhor Miyagi” (não só por sua aparência oriental, mas por ficar se preocupando em inventar teologias bizarras tão úteis ao Reino de Deus como catar moscas no ar, um hábito desse personagem do filme Karatê Kid). No seminário teológico Presbiteriano onde meu sogro estudou antes de ser ordenado Pastor, as heresias do Liberalismo Teológico comiam soltas. Schleiermacher, Ritschl, Troeschl e Bultmann reinavam absolutos. Graças a Deus (e põe Deus nisso), a direção do seminário mudou e um ortodoxo assumiu, demitindo os professores que ensinavam o falso cristianismo do Deus que não faz milagres e voltando às bases da fé. Que alívio e que sorte para os futuros alunos. Oro para que os alunos da universidade metodista paulistana onde esse cavalheiro das almas mortais e do Deus sem controle leciona venham a ter a mesma sorte.
Eu mesmo ministrei por nove anos em um seminário teológico onde os alunos me relatavam ensinos de outros professores, como um querido que ensinava que almas penadas caminham entre nós após a morte – e outras sandices do gênero.
Considerações finais
Enfim…volto a dizer: sou a favor do estudo teológico. O considero imprescindível. Recomendo enfaticamente a quem não cursou um seminário que o faça, para aprender as verdades bíblicas e não ficar achando, por exemplo, que um programa de música “gospel” na televisão secular é um grande avanço do Evangelho. Mas meu irmão, minha irmã, aqui vai o ponto-chave do que eu quero dizer com todo este post: informe-se muito bem sobre o lugar onde você pretende estudar. Não matricule-se apenas. O que você aprenderá ali vai mexer a tal ponto com sua mente que você poderá crescer enormemente no conhecimento de Cristo ou poderá se tornar um herege ou mesmo um apóstata.
Ser cristão sem compreender e saber explicar as razões da nossa fé é manter-se na tensão superficial do oceano do Espírito. Faço minhas as palavras de Anselmo de Cantuária, teólogo e filósofo cristão do século XII, que disse que Teologia é “fides quaerens intellectum” – fé em busca de entendimento. Mas é fundamental que seja um entendimento baseado na Verdade que Pedro afirmou em 2 Pe 1.15,16: “Eu me empenharei para que, também depois da minha partida, vocês sejam sempre capazes de lembrar-se destas coisas. De fato, não seguimos fábulas engenhosamente inventadas, quando lhes falamos a respeito do poder e da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; ao contrário, nós fomos testemunhas oculares da sua majestade“.
Portanto, querido irmão, querida irmã, fuja das fábulas engenhosamente inventadas por aqueles que querem garantir seu lugar na História inventando uma nova teologia (falar o que todo mundo já fala não dá muito ibope, afinal, não é?).
Fuja da Teologia Relacional.
Fuja do Teísmo Aberto.
Fuja do Universalismo.
Fuja da Teologia Liberal.
Fuja da Ética Transacional Ascendente.
Fuja da Teologia da Prosperidade.
Fuja da Confissão Positiva.
Fuja de tudo aquilo que contraria 2 mil anos de conhecimento e traz novas invenções doutrinárias que servem tão somente para dar notoriedade aos seus proponentes mas que não fazem absolutamente nada pela causa do Evangelho. Porque entre me associar a uma dessas heresias ou ficar tocando pandeirinho e cantando “Desce fogo, desce poder, quem estiver ligado vai receber…” eu fico com a segunda opção. Causa menos dano espiritual. E os pandeiros, tenho certeza, não foram inventados pelos gregos.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.
***
Maurício Zágari é jornalista, escritor e editor do blog Apenas.
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Aos desigrejados e aos que não sofrem de amnésia!





AOS DESIGREJADOS E AOS QUE NÃO SOFREM DE AMINÉSIA!...

O fenômeno que hoje assusta as lideranças religiosas — embora elas não digam nada sobre o assunto, e, ao contrário, celebrem sucessos... —, é o do crescente grupo dos desigrejados; ou seja: dos que foram gente da “igreja”, mas que, agora, não conseguem nem mais passar na rua da “igreja/prédio”...

Ora, esse fenômeno é novo em tese, embora faça 25 anos que eu diga que já começava a ser assim naquele tempo; não nos volumes de evasão massiva da atualidade. Todavia, tenho vários livros escritos que afirmam o que acabei de dizer, e inúmeros artigos meus, do passado, os quais denunciavam o que inevitavelmente aconteceria.

Os frequentadores dos Congressos da Vinde do meio da década de 80 em diante [...] me ouviram dizer isto inúmeras vezes. E os livros que publiquei na época são o testemunho escrito de que eu dizia isto então; e não apenas hoje, em razão das Estatísticas do IBGE.

Porém, no meio religioso, as coisas somente são dadas como fato quando não há mais como negá-las!... 

Naquele tempo, todavia, quando eu me sentia ainda parte do movimento “evangélico” e fazia tudo para mostrar ao mundo que ele não era tão feio e abjeto como de fato já era [...]; minha consciência me mandava gritar para “dentro da igreja” — e eu era ouvido aos milhões, só não era crido no que dizia, pois, então, não era conveniente para os líderes que se ajuntavam aos milhares para me ouvirem, crerem no que eu dizia... — que aqueles novos “movimentos”; a saber: os movimentos de “crescimento de igreja”, da “Teologia da Prosperidade”, da “Barganha Financeira com Deus”; e também o movimento de “Comercio de Música Gospel”, de “testemunhos circenses”, de “Quedas no Espírito”; e, sobretudo, acerca dos movimentos Neopentecostais que tiveram na IURD seu berço nacional, mas que se expandiu por quase todas as “igrejas”, exceto algumas “históricas”... Sim, que aqueles movimentos acabariam com o que restava de Igreja na “igreja”.

Era óbvio que os mais pensantes e sensíveis não suportariam aquele surto muito tempo. Cansariam e não aguentariam para sempre aquela histeria... 

E mais: era também óbvio que os enganos apareceriam em meio às inevitáveis frustrações, às doenças que não ficariam curadas pelas “determinações”, às falências não impedidas pelas “palavras rehma”; bem como pelos objetivos financeiros não alcançados pelas muitas correntes...; isto sem falar nos inúmeros escândalos financeiros e sexuais, como também pelos exageros impensáveis nas expressões de riqueza desses tais “Senhores de Engenho Eclesiástico”.

Naquele tempo para mim era óbvio. Hoje, até para os que então me consideravam exagerado, ou para os que naquele tempo ainda eram meninos ou nem faziam parte dessa história que narramos [...] —, tudo isto, todavia, é fato secularmente determinado de modo estatístico.

Muitos, porém, lembram-se do que falávamos [...]; embora, hoje, desejem esquecer de que há décadas venho dizendo estas coisas!

Hoje, esses desigrejados estão se entregando ao cinismo em relação a tudo, ou ao esoterismo, ou ao Espiritismo, ao agnosticismo, ou até ao Ateísmo Psicológico — do tipo que diz: “Se Deus era aquilo no que eu cria, e o que eu cria era mentira e engano de homens; então, Deus não existe!”

Milhares, entretanto, foram encontrando o Evangelho no meu site há não mais do que oito ou nove anos... Naquele tempo quase ninguém ousava dizer o que o www.caiofabio.net dizia; e eu era criticado e dito como sendo um amargurado por quase todos. Hoje vejo centenas dizendo as mesmas coisas como se elas não tivessem sido negadas veementemente por muita gente boa que hoje as corrobora.

Milhares também vêm sendo reagrupadas em fé simples pela Vem e Vê TV e outros meios de ensino, especialmente na Internet. Entretanto, não foi o IBGE quem me esclareceu acerca disso, mas a vivencia nas entranhas da “igreja”; e isto durante décadas de genuíno amor pelos “evangélicos”; coisa essa que, mesmo hoje, jamais morre no meu coração [...]; embora eu tenha decidido viver como um “marginal do movimento” a fim de poder ajudá-lo gritando de fora [...]; ainda que eu saiba que a História virá um dia a dar o testemunho de que poucos foram tão evangélicos neste país quanto eu fui e ainda sou; sendo que o sou apenas por amor ao Evangelho, bem como por milhões de irmãos que não sabem discernir entre a mão direita e a esquerda.

Hoje, todos os dias, atendo milhares de pessoas no site e na Vem e Vê TV, e a maioria delas são as adoecidas por esse fenômeno maligno que hoje gera os desigrejados; ou os cínicos e magoados quase incuráveis que hoje são as vítimas dessa desgraça que nos assola implacavelmente.

Minha oração, no entanto, continua a mesma; ou seja: que os olhos dos que ainda estão no engano se abram; e que os que saíram, mas que mergulharam no cinismo e na mágoa, possam ainda renovar seus corações na esperança do genuíno e simples Evangelho.

Afinal, Jesus Ressuscitou; e, por isto, o sonho não acabará jamais!


Nele, em Quem o ter estado certo nas previsões somente me entristece [Deus o sabe!], pois, de fato, gostaria de ter estado enganado o tempo todo,


Caio
14 de janeiro de 2012
Lago Norte
Brasília
DF

Fonte:e-mail do Caminho da Graça - Estação Goiânia!

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A Ditadura da honra de Renê Terra Nova!


A ditadura da honra de Renê Terra Nova

Cecília Castro


Ultimamente tenho ficado estarrecida diante de tantas declarações horripilantes de um líder consideravelmente reconhecido em nossa nação. Declarações tão desesperadas e absurdas que me fazem pensar sobre o que realmente está por trás dessas afirmações tão divergentes ao que Jesus ensinava em sua simplicidade.

Veja a seguir:

Twitter no dia 14 de janeiro de 2012

Diante dessa afirmação cheguei a seguinte conclusão, que o que plantamos é o que colhemos mais cedo ou mais tarde e foi exatamente o que ocorreu com este senhor que há alguns anos atrás abandonou a liderança de Cesar Castellanos, levando consigo boa parte dos seus discípulos no Brasil. 

Sabendo, que a estratégia de Cesar Castellanos de ganhar, consolidar, treinar e enviar era uma estratégia que dava resultado, o Ap Renê Terra Nova permaneceu com a mesma mudando ligeiramente a marca  de G12 (grupo dos 12), para M12 (modelo dos 12). 

Contudo, feita a cisão, Renê Terra Nova sabe que está sujeito ao mesmo fim e seu grande temor é ver seus líderes mais destacados abandonarem o seu barco, assim como ele um dia fez com Castelhanos. 

Observe que em seu livro "Os 12 modelos e o modelo dos 12", (2010), Rene Terra Nova, explica que o M12 desenvolveu um ministério chamado “Princípio da HONRA", e que esta ferramenta traria segurança e estabilidade a multiplicação para os líderes como válvula de escape para aquele que percebe que seu liderado está se tornando mais forte que ele. 

 "O maior problema da liderança hoje é que os líderes querem apontar uma grande conquista nos lugares aonde eles nunca foram, e os seus liderados tornam-se mais fortes do que eles. Onde está a válvula de escape de tudo isso? Agora é que está aquilo que chamados de tesouros escondidos. Parece que tudo isso pode tornar-se numa cilada quando na verdade o Modelo dos 12 tem uma ferramenta de princípio que dá segurança e estabilidade ao crescimento e à multiplicação: O princípio da honra. Desenvolvemos um ministério conhecido como princípio da honra que tem dado essa segurança e estabilidade..." (pag 26). (Grifo Meu).

Esta tão falada “HONRA", ou seja esse tal princípio da HONRA nada mais é do que uma maneira de obrigar o liderado a viver todos os seus anos de ministério debaixo de sua cobertura, caso contrário será conhecido como aquele que desonra e traidor. Tudo para tirar a credibilidade desse líder para que ele não tenha coragem de sair jamais de sua cobertura, desta forma, ninguém fará o que ele mesmo fez com César Castellanos.

Terra Nova escreveu uma "biblioteca" sobre honra e a este único tema dedica diversos seminários por ano.


Pense bem, se todos que estão de baixo de sua cobertura e cresceram abundantemente decidissem sair hoje? O que seria do Ap.Renê, que se considera pai de multidões, patriarca e o novo reformista da atualidade? 

Se o real propósito é de fazer discípulos para Jesus, por que tanto desespero em ver um líder sair para seguir um novo propósito para também fazer discípulos para Jesus? Calma aí, no Reino de Deus tem lugar para todos crescerem, se tudo é para Deus ninguém sai perdendo em nada. O nosso Deus tem aliança com todos que se dispõe a fazer sua obra, seja qual for o lugar, aqui ou ali, é Ele que põe e tira. O Reino de Deus não se resume a uma denominação ou organização humana. Deus veio para buscar um povo e não uma denominação. Ele não é um amuleto da sorte que trás honra, prosperidade, poder e fama a quem O possui, e quem não segue ou deixa de seguir a quem possui este amuleto da sorte (Deus) será castigado, pois desonrou ao dono do amuleto, e não é digno de servi-Lo.

Deus não se tornou propriedade de homens, mas o egoísmo e a ganância já subiram a cabeça de muitos e o pior é que seus seguidores reproduzem as mazelas em suas redes sociais. Doutrinas iguais a essas servem para que se cumpra o que Jesus falou; cegos guiando cegos, nem entra e nem deixa as pessoas entrarem no Reino dos céus.

Com base nesse princípio o líder se tornou o detentor da bênção e da maldição sobre a vida do discípulo, tornando este quase o seu escravo. Não significa que a bíblia não nos mande honrar nossos líderes, nem que não devamos ter compromisso com nossa igreja local, pelo contrário, ela em todo o tempo nos diz que devemos obedecê-los, devemos ouvi-los, e devemos dar honra a todos os que devemos dá-la (Hb 13:7, Hb 13:17, Rm 13:7), mas em nenhum lugar a bíblia coloca a honra como um instrumento que o líder tem para subjugar seus discípulos a uma subserviência cega.

Que cada dia estejamos mais atentos às verdades bíblicas para não sermos confundidos por ensinos tão persuasivos, mas tão diferentes do que a bíblia ensina.



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Divulgação e edição Genizah

Fonte:http://www.genizahvirtual.com/2012/01/ditadura-da-honra-de-rene-terra-nova.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

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